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Fotografe cada dia como se fosse o último

Esse texto foi baseado no vídeo “Fotografarei hoje como se fosse meu último dia”, de Ale Rodrigues.

Havia uma pequena cidade encantadora chamada Esperança, situada entre montanhas majestosas e vales verdejantes. Era um lugar onde todos conheciam seus vizinhos e onde a vida seguia um ritmo tranquilo e sereno. Mas, apesar da beleza da cidade, muitos habitantes viviam suas vidas sem realmente apreciar o presente.

Em Esperança, vivia um homem chamado Samuel, um fotógrafo talentoso que tinha um amor profundo pela arte de capturar momentos. Ele possuía uma pequena loja de fotografia, onde revelava suas próprias fotos em preto e branco, e compartilhava com os moradores a beleza da vida através de suas lentes.

Certa manhã, Samuel acordou com uma sensação estranha, como se algo estivesse faltando em sua vida. Ele olhou pela janela e viu os primeiros raios de sol iluminando as montanhas à distância. Foi então que ele se lembrou de uma antiga máxima que seu avô costumava dizer: “Fotografe cada dia como se fosse o último.”

Samuel sentiu como se essas palavras tivessem sido sussurradas pelo vento da manhã, como um chamado para algo mais profundo. Ele decidiu que, a partir daquele dia, viveria de acordo com essa filosofia, como uma maneira de encontrar o significado que tanto buscava.

No primeiro dia de sua nova jornada, Samuel acordou cedo, vestiu sua mochila com câmeras e lentes, e partiu para as montanhas que cercavam a cidade. Ele subiu por trilhas íngremes e admirou a natureza exuberante ao seu redor. Cada raio de sol, cada flor silvestre, cada nuvem que passava tornou-se uma oportunidade para capturar a beleza do presente.

Ao final do dia, Samuel retornou à sua loja, onde começou a revelar as fotos que tirara. Cada imagem era uma obra-prima, uma representação da vida em seu estado mais puro. Ele viu cada foto como uma lembrança de que, ao viver plenamente o presente, poderia encontrar a felicidade e o significado que tanto ansiava.

À medida que os dias passavam, Samuel continuava a fotografar cada momento como se fosse o último. Ele passou a perceber a magia nos detalhes do dia a dia que antes havia ignorado. Um sorriso de uma criança, o movimento gracioso de uma borboleta, o crepúsculo pintando o céu com cores deslumbrantes – tudo isso se tornou parte de seu repertório fotográfico.

Uma tarde, enquanto Samuel explorava uma antiga floresta, ele conheceu uma senhora idosa chamada Clara. Ela estava sentada em um banco de madeira, olhando para as árvores antigas ao seu redor. Samuel se aproximou com sua câmera, e Clara sorriu para ele.

“Você é um fotógrafo?”, ela perguntou com curiosidade.

“Sim, sou”, respondeu Samuel. “Eu tento capturar a beleza do mundo à minha maneira.”

Clara assentiu com a cabeça. “Eu costumava ser uma fotógrafa quando era mais jovem. Fotografei lugares e pessoas incríveis, mas agora, nesta floresta, encontro a verdadeira beleza.”

Samuel ficou intrigado. Ele pediu a Clara que lhe mostrasse essa beleza. A senhora o conduziu por um caminho sinuoso que levou a uma clareira. Lá, diante deles, estava uma árvore antiga e majestosa. As raízes da árvore se estendiam como dedos enrugados, e seus galhos se esticavam para o céu como braços abertos.

Clara explicou que aquela árvore era uma testemunha silenciosa de séculos de mudanças na floresta. Ela contou histórias de como as pessoas se reuniam sob a sombra da árvore para celebrar a vida e enfrentar desafios. Era um lugar onde a história se entrelaçava com a natureza, e a beleza estava na simplicidade da vida.

Samuel tirou sua câmera e começou a fotografar a árvore. Cada clique era uma homenagem à história e à beleza daquele lugar. Ele sabia que aquelas fotos seriam especiais, não apenas por sua técnica, mas por sua conexão com a verdadeira essência da vida.

Com o tempo, Samuel e Clara se tornaram amigos. Ela lhe ensinou a importância de valorizar o presente e encontrar a beleza nas coisas simples. Ele compartilhou com ela sua paixão pela fotografia, e juntos exploraram a beleza de Esperança e sua natureza exuberante.

A vida de Samuel se transformou profundamente. Ele percebeu que, ao viver cada dia como se fosse o último, não apenas enriquecia sua própria vida, mas também tocava o coração das pessoas ao seu redor. Suas fotos se tornaram um reflexo da beleza da vida, e ele as compartilhou com a cidade, inspirando outros a fazerem o mesmo.

No final de sua jornada, Samuel entendeu que o verdadeiro significado da vida estava na capacidade de apreciar o presente, de valorizar as pequenas coisas e de encontrar a beleza no mundo ao nosso redor. Ele sabia que, ao fotografar cada dia como se fosse o último, ele havia encontrado o significado que tanto buscara e, assim, deixou um legado de inspiração para as gerações futuras de Esperança.

Fotografarei hoje como se fosse meu último dia – Alê Rodrigues

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Escrito por Gustavo

Eu sou Gustavo Silveira, um apaixonado por explorar o mundo através das lentes. Bem-vindo ao meu blog de viagem e fotografia, um espaço onde compartilho minhas jornadas, experiências e inspirações com todos vocês.

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